Os agentes penitenciários encontraram um caramujo na alimentação cedida pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Conforme os servidores é a segunda vez que este tipo de problema acontece em menos de um mês.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Kleyton Anerson, a alimentação dos agentes penitenciários é preparada por reeducandos, em uma cozinha dentro do próprio sistema prisional. “É um descaso absoluto com a saúde dos agentes”, informou o presidente.
De acordo com o Sindapen, o caramujo pode transmitir a esquistossomose, uma doença que pode afetar o trato urinário ou os intestinos. Os sintomas incluem dor abdominal, diarréia, fezes com sangue ou sangue na urina. Aqueles que foram infectados podem apresentar danos ao fígado, insuficiência renal, infertilidade ou câncer de bexiga.
A Seris informou por meio da assessoria de comunicação que a situação está sendo averiguada. A assessoria disse que assim que for constatado o problema, a empresa fornecedora dos alimentos será notificada para prestar os devidos esclarecimentos e para manter a qualidade da alimentação fornecida no Complexo Penitenciário.