Em Palmeira vereadores articulam planos para derrubar presidente da Câmara
Desde o início de sua gestão à frente da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios, que o vereador Júnior Miranda (PSL) não vem obtendo sossego com a maioria da casa. Miranda que assumiu a Presidência há um ano apoiado pelo prefeito Júlio Cezar (PSB), se sente perseguido e diz que existe uma manobra incrível dentro do parlamento para lhe derrubar. O mais novo capítulo dessa novela aconteceu na última terça-feira, com uma cena ligada a suposto desvio de repasse financeiro para a Previdência. Por conta desse assunto, foi que nove dos quinze vereadores aprovaram durante sessão extraordinária; comissões processantes, a fim de apurar tais denúncias, que segundo os vereadores, a falta do repasse gerou um prejuízo em torno de R$ 30 mil, somente em juros para a Câmara.
Essa matéria foi apurada por meio do site Estadão Alagoas, que segundo a jornalista Grazi Duarte, o evento ocorreu em meio a muitas perturbações, a começar pelo serviço de som do plenário que não funcionou, visto que o funcionário que toma conta da sala dos equipamentos não compareceu para trabalhar, onde todos taxaram o presidente Miranda de ter armado tal esquema. Mas, mesmo sem microfone, o pedido de afastamento foi formulado pelos vereadores Agenor Leôncio (PSB), Abraão do BMG (PRTB), Pedrinho Gaia (PSDB), Ronaldo Raimundo Jr. (PROS) e Cristiano Ramos (PDT), por meio de um requerimento para que fossem instauradas duas comissões processantes para apurar as denúncias contra Júnior Miranda (PSL) e o 1º secretário, Fabiano Gomes (PSC).
A aprovação das comissões pode acarretar nos afastamentos temporários de Júnior Miranda e Fabiano Gomes. As comissões têm cinco dias para notificar o presidente e o primeiro-secretário; que posteriormente, terão prazo para apresentar defesa. Caso fique comprovada a irregularidade, Miranda e Fabiano podem ser afastados definitivamente dos cargos.
Dos 15 vereadores, se ausentaram Ana Adelaide (PMDB), Toninho Garrote (PP), Fábio Targino (PEN), Dindor (PRTB), Fabiano Gomes (PSC) e o próprio Junior Miranda (PSL), patota essa que integra o grupo “agora” denominado G-6. Targino, que integrava o grupo dos agora 9 vereadores, é apontado como novo integrante do G-6, numa suposta “troca de favores”, já esperada pelo grupo da maioria.
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