Pesquisa realizada pelo Datafolha, entre os dias 29 e 30 de novembro, ouviu 2.765 pessoas e revela que a credibilidade da classe política chegou ao fundo do poço Apenas 5% dos entrevistados aprovam o desempenho dos parlamentares, enquanto 60% consideram ruim ou péssimo o trabalho de deputados federais e senadores.

Vistos como participantes de uma organização criminosa, os dados são ainda mais fortes em alguns segmentos.74% dos mais ricos, por exemplo, reprovam; assim como 75% que têm ensino superior e 68% dos eleitores do presidenciável Jair Bolsonaro.

Por outro lado, cai a avaliação negativa do Congresso entre aqueles com “ensino fundamental, 52%; os de religião evangélica pentecostal, 51%; e os que têm o PMDB como partido de preferência (42%) ou avaliam positivamente o governo Temer (37%)”.

O que fica de concreto é que nunca o Congresso Nacional foi tão rejeitado.  Ou seja, seis entre dez brasileiros rejeitam aqueles que deveriam representa-los.

A esperança que resta é que se essa insatisfação for levada para as urnas teremos, em 2018, uma grande renovação.

No entanto, os dados também levantam uma questão preocupante: o clima de repulsa aos políticos pode abrir espaço para aqueles que defendem e gritam ideias radicais, sejam elas de cunho religioso, policiais ou que rejeitem a política como solução para os problemas da sociedade.

De alguma forma caminhamos com alguma esperança de que teremos uma maior depuração com a derrota de vários dos nossos atuais representantes na eleição de 2018.

Ao que parece, pelo menos por enquanto, só eles não perceberam que a população não mais suporta privilégios, foro especial, roubalheira, crimes de mando e agressão física contra qualquer cidadão.

Talvez tenhamos batido no fundo do poço, mas com a possibilidade de um novo rumo com as eleições de 2018, inclusive nas escolhas que faremos em Alagoas para deputado estadual, federal e senadores.

Nunca – repito – a atividade política foi vista de forma tão negativa e desrespeitosa como nos dias atuais. Como diz um conhecido meu, “mais parecem membros de uma organização criminosa”.

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