Publicado pelo Instituto Teotonio Vilela e intitulado "Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos", de olho nas eleições de 2018 propõe novas diretrizes para o partido.

O documento trata de várias diretrizes, inclusive sobre corrupção: "A atividade pública não pode servir ao enriquecimento pessoal, mas somente ao bem comum. Não compactuaremos com a corrupção, a desonestidade, a falta de ética, os desmandos".

E esse foi um dos erros dos pensadores tucanos. Logo surgiu uma enxurrada de críticas lembrando que o PSDB foi incapaz de tomar qualquer medida contra o senador Aécio Neves, pego com a mão na botija pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista.

Outra crítica partiu da economista tucana Elena Landau, que reclamou que os economistas ligados ao PSDB não foram consultados pelo Instituto quanto ao documento. Ela reclamou do texto: "Quando cheguei na frase 'nem estado mínimo, nem máximo, estado musculoso', quase parei ali".

E por uma desagradável coincidência, ao mesmo tempo em que o documento foi divulgado Aécio Neves voltava ao noticiário. É que um relatório da PF diz que há indícios de que o senador mineiro - mas que reside no Rio de Janeiro - usava dois celulares com linhas telefônicas supostamente registradas em nome de laranjas para fazer ligações sigilosas.

O senador Aécio Neves é e será durante muito tempo uma assombração para o PSDB, especialmente em 2018.

 

Leia aqui o documento do PSDB: "Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos"