A Maternidade Santa Mônica voltou a apresentar problemas com desabastecimento de insumos e correlatos, o que vem provocando o não atendimento aos pacientes e até mesmo o fechamento de alguns setores importantes como a UCI e a UTI neonatal.

De acordo com os funcionários, a situação continua muito grave, mesmo com a direção geral da unidade já ter denunciado o caso ao Ministério Público Estadual (MPE). Falta material de uso da rotina médica do hospital como fio de sutura, cânulas para traqueostomia, bolsa plástica para administração de alimentação especial, agulhas, seringas e luvas descartáveis. Além de vários tipos de remédios.

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Os servidores afirmaram que a maternidade tem funcionado apenas com 10% da sua capacidade de material. Em outubro deste ano, o MPE requereu à Justiça o bloqueio de um milhão de reais da conta do Estado.  Na época, foi determinada que a situação fosse resolvida em até 20 dias, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, a ser paga pessoalmente pelos gestores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).

O reitor da Uncisal, Henrique de Oliveira Costa, em entrevista a TV Gazeta afirmou que o problema é administrativo e por isso determinou a abertura de uma sindicância, já que é um processo que ocorre há muitos anos.

Oliveira colocou ainda que o dinheiro para aquisição dos insumos e correlatos está na conta da Uncisal, no entanto, está sendo avaliada junto aos fornecedores a compra de todos os materiais dentro de um prazo ágio.