Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, com exclusividade para o site brasil247, entre 30 de setembro e 3 de outubro, ouviu 2.160 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro varia de acordo com as regiões do país.

Pelas perguntas feitas aos entrevistados e o resultado fica o alerta de contaminação e perda de votos dos deputados e senadores aliados do presidente Michel Temer.

74,9% dos entrevistados disseram que não reelegeriam um deputado federal que votasse pelo arquivamento da denúncia contra Temer. 13,3% disseram que reelegeriam; 8,5% responderam talvez, e 3,3% não souberam ou não quiseram opinar.

A Pesquisa também quis saber se os entrevistados votariam em um candidato à presidente apoiado pelo PMDB, do presidente Michel Temer? 75,8% disseram que não.

Os números acima trazem uma conclusão rápida e simplória. O candidato que tiver a sua imagem associada a Temer sofrerá imensa dificuldade de conquistar algum voto livre, consciente, ideológico, especialmente quem vai lutar por uma reeleição.

Ou seja, se já não tiver ou fizer acordo com lideranças e cabos eleitorais, se não puder construir em seu entorno uma boa “estrutura de distribuição de favores”, não vai alcançar o objetivo.

Já aqueles não alinhados têm uma arma poderosíssima contra os aliados de Temer. Além da propaganda eleitoral nos meios de comunicação, as redes sociais são essências para espalhar e reforçar uma informação, o carimbo dessa aliança com o presidente rejeitadíssimo.

E os mais destacados apoiadores de Michel Temer em Alagoas são: o ministro do Turismo Marx Beltrão, que deseja disputar o Senado. Maurício Quintella, ministro dos Transportes, deve brigar pela reeleição de deputado federal, assim como o deputado Arthur Lira e o seu pai, Benedito de Lira, que tentará renovar o mandato de senador.

Mesmo que a economia melhore e Temer permaneça no cargo, não há tempo nem pessoas qualificadas dentro do governo acima do que há de negativo e capazes de reverterem a imagem de um presidente visto como chefe de quadrilha.

Os Temeristas alagoanos que se cuidem e o MP que fique de olho nas “estruturas de distribuição de favores”.

Leia a pesquisa aqui.