Gestação, moda e consumismo: Até onde meu orçamento consegue acompanhar?

03/09/2017 12:00 - Empodera-te mulher, com Carla Perdigão
Por Redação
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     Antigamente o ato de gestar era, sobretudo, uma forma de reunir a família. Os eventos em torno disso fazia com que as mulheres se reunissem, preparassem os quitutes e tudo estava na mais perfeita ordem.

    Com o passar do tempo os costumes foram modificando. Os chás de bebês que antes eram uma simples reunião com o objetivo de montar o enxoval, passou a dar espaço a grandiosas festas com decorações elaboradas, personalizados e fotógrafos. Surgiu também o quase obrigatório book, o chá revelação e o costume de fazer um bolo por mês a cada novo aniversário do bebê (todos eles temáticos e profissionais).

     Obviamente, as pessoas que gostam e tem condições de realizar, irão gastar como bem entende e não há nenhuma crítica a isso.

     A questão central gira em torno daquelas mulheres pobres, com orçamento milimetricamente contado para a manutenção de sua casa. Até onde elas podem acompanhar e o quanto pode entristecê-las não poder seguir o bonde?

      Você não precisa se sentir aquém por não conseguir acompanhar o que a moda diz ou até mesmo fazer malabarismo para desembolsar um dinheiro que lá na frente irá fazer falta.

       Mais importante do que registros fotográficos e festas, é a preparação do lar, do parto (sobretudo) e das pessoas para receberem o bebê recém parido com aconchego. Gestação é um nascimento que acontece primeiramente de dentro pra fora, sem tantos holofotes. Gestação é sentimento.

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