Com o Programa Nacional de Alimentação Escolar-PNAE todos os alunos da educação básica matriculados em escolas públicas municipais de São José da Laje, são atendidos com recursos financeiros da União por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cerca de 4000 alunos consomem alimentos originários do campo sem agrotóxicos.
Desde 2009, quando foi aprovada a lei que determina que, no mínimo, 30% do que é adquirido para a alimentação nas escolas públicas deve ser comprado da agricultura familiar. O programa busca, ao mesmo tempo, alimentar os alunos de forma saudável e estimular a economia no meio rural.
A Secretaria de Educação de São José da Laje, periodicamente tem apresentado capacitação para todas as Agentes de Alimentação Escolar (merendeiras), no intuito de promover uma alimentação com a produção familiar, ao permitir o uso de alimentos mais saudáveis que possam ser consumidos diariamente pelos alunos do município. Segundo a Secretária, diversos testes de aceitabilidade são realizados na sala de aula, a fim de medir o índice de aceitabilidade da alimentação oferecida aos alunos da rede municipal. “Pintando as ‘carinhas’ nas cédulas e depositadas na urna, a equipe de nutrição irá contabilizar a aceitação dos alimentos por parte dos alunos, a partir dos resultados o cardápio passará por alterações”, finalizou Ana Paula Mendes.
A nutricionista da rede de ensino de São José da Laje está fazendo um trabalho de educação nutricional nas escolas que atende. Entre as principais estratégias está acrescentar cada vez mais frutas e verduras no cardápio dos alunos e instruir as Agentes de Alimentação Escolar a diminuir a quantidade de sal e açúcar na preparação dos alimentos, com objetivo de lutar contra o crescimento de doenças crônicas. “As doenças surgem nas crianças desde pequenininhas, essa é consciência que estou tentando passar para elas”, disse Shirley Carla.
Já diretora da Escola Municipal Vanda Paiva, Givalda Pimentel, diz que a alimentação escolar ficou mais diversificada com a inclusão de produtos da agricultura familiar. “Não só a comida se tornou mais saudável, como o rendimento escolar melhorou, já que as crianças ficam mais satisfeitas.” Relatou a diretora.