O Governo Estadual está lançado nesta terça-feira (25), às 16h, o primeiro laboratório de Alagoas. Também sendo um dos primeiros do Nordeste, o local irá contar com equipamentos modernos, todos voltados para a restauração de documentos, monitoramento de ambiente e desinfestação de acervos.
Em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), o Governo Estadual está investindo recursos de R$70 mil, além de aproximadamente mais R$100 mil que devem ser liberados até o final de 2017. O Laboratório sera localizado no Arquivo Público de Alagoas (APA), no bairro do Jaraguá.
O secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, ressalta a importância de se preservar a história do povo alagoano, por meio da conservação e restauração dos documentos. “Investir na preservação do acervo, bem como atender e apoiar as demandas da instituições educacionais e culturais do Estado de Alagoas é a nossa preocupação”, disse Farias.
Segundo a superintendente do Arquivo Público de Alagoas (APA), os acervos bibliográficos e arquivísticos são patrimônios públicos, portanto, é premente a adoção de medidas no sentido de mantê-los conservados.
“O Laboratório de Preservação, Conservação e Restauro vem garantir procedimentos contínuos com vistas a manter o seu valioso acervo em condições favoráveis de guarda e acesso seguro aos pesquisadores, por meio de ações que visam estabilizar, desacelerar ou interromper o processo de degradação e o controle ambiental através de procedimentos técnicos específicos (higienização, reparos e acondicionamento),” explica a superintendente.
Além da parceria com a Fapeal, o APA mantém estreito intercâmbio com a FUNDAJ – Fundação Joaquim Nabuco, por meio do Laborarte e com a Ufal/Arquivo Central, capacitando servidores para o uso das novas técnicas de organização de arquivos e preservação de acervos.
Chá de Memória
Antes da inauguração, acontece mais uma edição do projeto Chá de Memória, sempre dando ênfase às comemorações do bicentenário de emancipação política de Alagoas. Neste mês de julho o convidado é o historiador, doutor e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Douglas Apratto, que abordará o tema: Enforcamento de Calabar e sua presença em Alagoas.
Segundo a superintendente do Arquivo Público de Alagoas, Wilma Nóbrega, o Chá de Memória surgiu com a finalidade de aproximar a sociedade alagoana do Arquivo Público, e a expectativa é que o encontro reúna mais de 150 pesquisadoras, profissionais diversos, além de professoras, estudantes e interessados em geral.
“Mensalmente é escolhido um tema, e personalidades do meio acadêmico ou com notório saber são convidados para debater e trocar ideias com o público presente,” disse Wilma Nóbrega.