Após cinco meses registrando melhora no comercio de Maceió, o mês de junho resultou em estagnação nas expectativas dos empresários alagoanos. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apontou uma diminuição de 3,84% no ultimo mês, mas que ainda é superior ao porcentual em relação ao mesmo período do ano passado.
Com a crise política, o desemprego, a redução da renda familiar entre outros fatores, a pesquisa realizada pelo Instituto Fecormércio, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou que o negativismo atingiu os empresários e que isso irá afetar também os próximos meses.
Segundo Felippe Rocha, o assessor econômico do Fecomércio AL, a crise criou incertezas e inseguranças sobre a manutenção dos contratos. “Ocorre ainda fuga de capitais e a volatilidade do dólar que impede e torna mais caro a atividade de importação comercial no atacado e varejo”, explicou o economista.
A atividade econômica brasileira teve uma redução de 5,9% no comércio, onde resultou em uma diminuição de 2,24% na motivação para o investimento e contratação de novo empregos e ações na capital.
Ainda de acordo com Felippe, a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, demonstrou um resultado significativo em relação ao ano de 2016. “Houve um aumento de 9,6% até o mês de maio, ou seja, o retorno da atividade de consumo no comércio evoluiu, o que prejudicou os meses de junho e julho foram o endividamento e o desemprego”, disse.
A coleta de informações do ICEC foi realizada nos últimos 10 dias de maio. Foram entrevistados 189 empresários do setor em Maceió.










