A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) criou uma Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) para a apuração de possíveis irregularidades cometidas por seus servidores públicos.

Conforme portaria publicada no Diário Oficial de quarta-feira, 21, entre as irregularidades foram citadas: falta habitual ao trabalho, abandono de cargo, acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções pública, ilegalidade de provimentos, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público.

A criação da CPPAD ocorre cerca de dois meses após a divulgação do relatório da auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na folha de pagamento dos efetivos.

Minucioso, o levantamento que está sob análise do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), apontou uma a uma as irregularidades encontradas.

Ao que parece, a cúpula da ALE quer tirar a prova dos nove antes de adotar alguma providência quando confirmar – ou não - o que todo mundo que lá trabalha (de fato ou só de “direito”) já sabe desde que o mundo é mundo.

No mesmo dia, a Mesa anunciou o (mais um) recadastramento de todos os servidores ativos e inativos, “visando à organização e estruturação do seu quadro funcional”.

Aguardemos para ver se os resultados da apuração realizada pela comissão e do recadastramento irão bater com os apontados na auditoria.