Municípios do Sertão alagoano irão receber, nesta segunda-feira (24), mais de 8 mil cisternas e outras tecnologias de acesso a água. Os equipamentos para auxiliar as famílias durante o período de seca serão entregues pelo ministro de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

Segundo o Ministério, ao todo serão entregues 8,4 mil cisternas de consumo humano, 1,9 mil tecnologias sociais de acesso à água para produção e 108 cisternas escolares para famílias do sertão alagoano. A solenidade acontecerá em Santana do Ipanema durante III Encontro de celebração pública e Intercâmbio de experiências com gestores públicos e beneficiários no âmbito do Programa Cisternas e inclusão produtiva no sertão alagoano.

No total, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) já investiu R$ 30 milhões para a construção das tecnologias sociais de acesso à água em Alagoas em parceria com o Consórcio para o Desenvolvimento da Região do Ipanema (Condri).

 De acordo com Osmar Terra, a entrega das cisternas mostra a importância e a prioridade do governo em disponibilizar água potável para famílias atingidas pela seca.

 “A água é um insumo vital. É a base de tudo para que o ser humano possa se manter vivo e produzir alimentos. Por isso, o governo federal investe nas cisternas para que as famílias sertanejas tenham água de qualidade para viver”, afirma.

 Em 2017, serão investidos R$ 67 milhões para a construção de 17,5 mil cisternas, sendo 15 mil para consumo humano, 2 mil para produção e 500 cisternas escolares no estado de Alagoas. Desse total, R$ 33 milhões foram recursos da repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior.

Números

Em Alagoas, o Programa Cisternas, coordenado pelo MDSA, já entregou 35 mil cisternas para consumo humano. Cada tecnologia foi projetada para suprir necessidades básicas (beber, cozinhar e higiene pessoal) de uma família de até cinco pessoas por oito meses, o período normal de estiagem no Semiárido.

 As cisternas transformaram a vida de milhares de mulheres sertanejas. Antes, elas tinham que percorrer, diariamente, quilômetros em busca de água de má qualidade, carregando uma lata de água na cabeça.

 O programa também entregou 8.427 tecnologias sociais de acesso à água para produção de alimentos. Além disso, foram entregues 343 cisternas nas escolas que beneficiam 29 mil alunos. A cisterna escolar é construída nos mesmos moldes das cisternas de água para consumo familiar. Feitas com placas de cimento, a cisterna escolar tem capacidade maior de armazenagem (52 mil litros) e pode garantir o acesso à água por oito meses.