Nos primeiros meses de 2017, os casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti - dengue, zica vírus e febre chikungunya - houveram uma redução significativa comparado ao mesmo período em 2016. Os números foram disponibilizados pelas Secretarias de Saúde Estadual (Sesau) e Municipal (SMS) e demonstram avanço no combate ao mosquito. Porém a mudança no clima é fator que contribui para a proliferação do mosquito.
Em Alagoas, no ano anterior, 4.172 casos de dengue foram confirmados. Da febre chikungnya, a Sesau registrou 991. Já em 2017, entre janeiro e fevereiro os números caíram para 127 casos e 7, respectivamente.
Ainda em 2016, o zika vírus, doença que pode causar microcefalia em crianças caso a mãe seja picada pelo mosquito durante a gravidez, atingiu 225 alagoanos. Este ano, 8 casos estão confirmados.
“O número de casos reduziu, mas a vigilância contra os focos do mosquito deve continuar. A população deve continuar fazendo a sua parte, principalmente porque iniciou o período propenso para a proliferação do mosquito, onde chove e faz sol. Além de cuidar da limpeza das residências e dos logradouros públicos, é necessário evitar o acúmulo de água limpa”, alertou a Assessoria da Sesau.
Na capital alagoana foram notificados 309 casos de dengue, no ano passado e apenas 13 no início deste ano. Em 2016, duas pessoas tiveram dengue grave. Este ano, nenhuma foi confirmada. Os dados foram divulgados pela SMS.
Ainda em Maceió, no ano passado, 6.031 casos da febre chikungunya tinham sido notificados, onde 4.032 foram confirmados. Em 2017, foram 12 casos notificados, apenas um confirmado por laboratório e um por critério clínico epidemiológico. O restante encontra-se em investigação.
Segundo a SMS, agentes endemias de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos trabalham para realizar buscas de focos do mosquito transmissor destas doenças. Além disso, a secretaria tem orientado os maceioenses com distribuição de folhetos educativos para que a população realize cuidados preventivos.
“Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, os técnicos da Coordenação de Promoção e Educação em Saúde (COPES) promovem, ao longo do ano, a mobilização dos estudantes das escolas públicas de Maceió, ampliando a visibilidade sobre o problema com a abordagem dentro das salas de aula e estimulando crianças, adolescentes e jovens a serem protagonistas na conscientização e mudança de comportamento nas comunidades onde estão inseridos”, explicou a assessoria.
Os órgãos de saúde reforçam que para o número de casos destas doenças continuar diminuindo, a população deve cumprir o papel de combate ao mosquito e assim evitando que este se multiplique. É preciso adotar cuidados preventivos nos bairro como também nas residências.
*Colaboradora