Desativado e alvo de ações na Justiça do Trabalho, o Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) poderá ser reativado pelo governo do estado. O governador Renan Filho quer colocar o Laboratório em atividade por meio de Parceria Público-Privada.

Atualmente apenas a parte administrativa do Lifal está em funcionamento, já que nos últimos anos o local enfrenta dificuldades, que culminaram com a demissão dos trabalhadores, uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho e investigações por parte do Ministério Público do Estado sobre armazenamento irregular de medicamentos.

A ideia do Executivo estadual é viabilizar o retorno das atividades e a produção de pelo menos 28 medicamentos. “Vamos reativar o Lifal em Parceria Público-Privada como fizeram os maiores laboratórios do país. O Brasil e um Estado pobre como Alagoas não têm como ter hoje a patente dos principais remédios”, justificou o governador.

Renan Filho acrescenta que os grandes laboratórios vivem uma verdadeira guerra por patentes de medicamentos. “Estados pequenos como Alagoas não podem entrar nessa briga, mas o paciente alagoano necessita do medicamento de acesso fácil”, complementa.

“É preciso trazer a iniciativa privada para fazer uma PPP. O Ministério da Saúde, a partir daí, compra os medicamentos e a gente vai faturar no Lifal, gerar emprego e pôr o laboratório para produzir”, completou o governador. 

*Com informações Agência Alagoas