Apesar da crise financeira e da determinação de alguns governadores de não patrocinar os clubes de futebol de seus Estados, o governador Renan Filho (PMDB) deu uma boa notícia aos dirigentes alagoanos, na última semana, com a confirmação de que serão repassados recursos do Tesouro Estadual. Cada um dos 10 times que estão participando do Campeonato Alagoano de 2017 vai ter direito a uma das cotas no valor de R$ 45 mil.
A injeção de ânimo deve servir, inclusive, para que os clubes de menor expressão tenham condições de minimizar o desafio de por em campo um elenco para representar sua cidade ou região no certame estadual com as menores condições. Manter o plantel com salários em dia, com a falta de patrocinadores e cuja cultura de sócio torcedor ainda não é uma realidade no interior de Alagoas torna essa tarefa ainda mais difícil.
Fazendo política
Quando um gestor estende a mão aos clubes de futebol põe à mesa uma faca de dois gumes. De um lado a opinião pública de que o dinheiro público não deve ser usado para a iniciativa privada. Do outro a opinião de torcedores que ‘exigem’ que o governo e/ou as prefeituras estendam a mão ao time do coração, muitas vezes até jogando a culpa pela má fase do selecionado à falta de patrocínio da prefeitura. É melhor se render ao torcedor; ou não?
Renan disse que esta ajuda garante que o certame estadual esteja garantido em 2017 e que em contrapartida os clubes vão estampar a marca dos 200 de Alagoas nos uniformes.
Em campo
O Campeonato Alagoano é realizado pela Federação Alagoana de Futebol (FAF), começou no dia 21 de Janeiro e vai ser disputado até o dia 7 de Maio. Os clubes são: CRB, Coruripe, Murici, Sete de Setembro, CEO, CSA, ASA, Santa Rita, CSE e Miguelense.