Os vigilantes que atuam realizando a segurança privada em Alagoas decidiram realizar nesta segunda-feira (30) uma paralisação de advertência em sinal de protesto a não negociação com os empresários sobre reajuste salarial da categoria. Por conta da manifestação, já chega a 25 o número de agências bancárias onde os trabalhadores pararam suas atividades.
A maioria das agências bancárias localizadas na Rua do Sol, no Centro de Maceió, foram afetadas com a paralisação. Outras agências de outros bairros também foram fechadas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindivigilantes), José Cícero Ferreira, a categoria tentou negociar com as empresas de vigilância e bancos pelo menos oito vezes em audiências realizadas no Ministério Público do Trabalho, mas em apenas metade houve diálogo, onde as empresas lançaram a proposta de reajuste salarial de 3,5%.
“Os patrões faltaram a metade das audiências realizadas e nas que compareceram ofereceram 3,5% de reajuste salarial. Nós pleiteamos 10% de reajuste, além de pagamento de ticket de alimentação, plano de saúde, pagamento de horas extras no curso de reciclagem, além de melhoria nos bancos, pois ficamos 12 horas trabalhando em pé. A pauta é extensa e essas são as principais reivindicações”, disse.
A categoria pretende dar prosseguimento às paralisações de advertência ao longo da semana. Amanhã, quarta e quinta eles pretendem realizar manifestações em empresas de vigilância localizadas na capital. Caso as empresas não negociem, os vigilantes pretendem decretar greve geral na próxima sexta-feira em todo o estado.