Em entrevista ao CadaMinuto o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Vinícius Palmeira, explicou que a falta de recursos e de patrocinadores são os principais motivos que sucedem na não realização do Maceió Verão em 2017. Um "plano B" foi cogitado, mas não teve sucesso.
Segundo Vinícius, o festival depende de recursos do tesouro municipal e outra parte de patrocínios e que a contratação de artistas tem início nos meses de novembro e dezembro, mas que por 2016 ter sido um ano eleitoral não era possível ter uma programação com a troca de gestão. Além disso, segundo ele, com a atual conjuntura econômica os patrocínios também não aconteceram “Nós sentimos que não era possível fazer uma captação pra atender o orçamento da agenda nacional, que é alto o cachê”, completou.
Ainda segundo o presidente, um plano B foi pensado, que seria um Maceió Verão com artistas locais, mas ainda assim o evento necessitava de patrocínios que apontassem recursos para o pagamento do cachê dos músicos da terra, o que seria um custo em torno de R$ 100 mil reais. No entanto, nesta sexta-feira (6) um patrocinador em negociação desistiu da parceria, obrigando a FMAC a desistir também.
Vinícios Palmeira afirmou que não havia como a prefeitura arcar sozinha com a despesa, que ainda estão sendo pagos débitos pendentes desde o ano passado e que nesta terça-feira (10) foram retomados, inclusive, o pagamento da Lei Municipal de Incentivo a Cultura. “Fica contraditório a gente enveredar com o Maceió Verão, com recurso do tesouro, sem pagar o que devemos”, declarou.
Cerca de 16 projetos devem ser pagos até fevereiro, segundo o presidente, entre eles o Prêmio Guilherme Rosato, que já foi pago e o Prêmio Eris Maximiliano que teve o pagamento retomado. “Esperamos realizar o festival em 2018, 2019 e 2020, porque esse ano, infelizmente, essa situação não nos permite avançar mais do que a gente avançou” finalizou.
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*Estagiária