Uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira (4), aponta Maceió como a segunda capital brasileira onde a cesta básica está mais cara em 2016.
O feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió e é um dos mais caros do país em 2016, segundo a pesquisa.
Segundo a pesquisa, na capital alagoana o valor da cesta subiu 20,69%, ficando atrás apenas da capital do Acre, Rio Branco, com 23,63%, a capital do Pará, Belém, ficou em terceiro lugar com 16,70%. As elevações menos acentuadas foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%), mas o Dieese afirma que os valores estão maiores em todas as capitais do país.
Tendo como base a cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, higiene, transporte, lazer, vestuário e previdência, o Dieese estima que para manter uma família de quatro pessoas, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o valor de R$ 880,00
Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 48,90% da renda para adquirir esses produtos.