A reconstituição feita pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou a versão do policial sobre o caso em que o alagoano Cícero Maximino da Silva Júnior, de 20 anos, foi morto durante uma blitz na orla de João Pessoa. A informação é do gerente operacional de Criminalística do IPC, Marcelo Burity. O universitário morreu após ser baleado no pescoço por um policial militar durante uma blitz na Avenida João Maurício, na orla de Manaíra. 

Segundo Burity, o laudo da reprodução simulada confirma a versão do policial que atirou contra o universitário e não é compatível com a versão do condutor da motocicleta. “Ele disse uma coisa e não foi isso que foi levantado”, disse. A perícia levou em consideração as duas versões do caso, as lesões no corpo de Cícero e algumas filmagens da região.

De acordo com a versão da Polícia Militar, é de que o disparo aconteceu em uma “ação de defesa”. O condutor da moto em que o jovem estava tinha apresentado uma versão oposta à da PM.

Marcelo Burity explicou que a reprodução simulada, mais conhecida como reconstituição, compara duas versões conflitantes do caso com os vestígios encontrados no local do crime e aponta qual das versões é compatível. O laudo foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios, que vai concluir o inquérito.

A reconstituição do crime aconteceu na noite do dia 3, durou três horas e contou com a participação o policial militar que baleou o universitário na blitz e o condutor da motocicleta, amigo de Cícero Maximino Júnior.

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*com informações do G1 da Paraíba