O deputado federal Arthur Lira (PP/AL) declarou em conversa ao Cada Minuto que as decisões do Ministério Público de Alagoas, (MP-AL) para proibir as vaquejadas que aconteceriam no estado foram tomadas de forma “apressada e afobada”. Através de duas ações, o órgão estadual conseguiu suspender a realização de dois eventos em menos de uma semana.
Para o deputado houve um julgamento e para ele ter validade terá que ser publicado o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), que certamente terá embargo e desses embargos pode ter a possibilidade do placar - que teve um total de 6 votos a favor e 5 contra a realizações de vaquejadas- ser revisto.
“Caso isso ocorra, muda todo o quadro. Além do fato de que, o que o supremo julgou foi à inconstitucionalidade de uma lei estadual do Ceará, que regulamentava o esporte no Ceará e não em outros estados”, disse o parlamentar.
Lira rebateu o principal motivo usado pelo MP nas ações que foi o maus tratos aos animais. Segundo ele, essa questão pode não vir como repercussão geral no acordão e que, se ocorrer, será utilizada para regulamentar. “Então, quando o MP toma essas ações como tomou em Palmeira dos Índios e, no meu ponto de vista erradamente, toma o promotor do Pilar, ele está pensando mais em holofote do que o que na realidade que a gente vive”
“Os animais hoje correm com rabo artificial, não se quebra um rabo de boi. Não tem mau trato nenhum, os animais são alimentados, com água, com tratamento, ninguém pode usar espora, ninguém pode usar chicote, ninguém pode ferir a venta de um animal, ninguém pode açoitar um animal nem bater num animal em qualquer lugar do parque que ele é automaticamente desclassificado. Então nós estamos fazendo a nossa parte, nós estamos querendo regulamentar e quem quer regulamentar é porque não tem medo de fugir aos limites da lei”, detalhou ele.
O parlamentar ainda afirmou que Ministérios Públicos de outros estados como Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte realizaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), e enviam uma fiscalização nas competições. “Agora aqui em Alagoas não, aqui estão querendo fazer caça as bruxas, e não ver que além do esporte que está sendo prejudicado, um esporte que é o segundo do nordeste, só perde para o futebol, toda uma economia perde”.
*Colaboradora








