O governador Renan Filho assinou na manhã desta quarta-feira (21) a ordem de serviço para construção da Maternidade de Risco Habitual de Alagoas. Apesar das obras estarem apenas no começo, o líder do Executivo Estadual já pensa na contratação de servidores e afirmou que não poderá realizar concurso público, tendo em vista o “nível de comprometimento” da folha de pagamento.
Questionado sobre como irá proceder para a contratação dos servidores, o governador explicou novamente o atual momento político financeiro do país. “Vamos avaliar as possibilidades, que seria fazer concurso ou administrar por OS (Organização Social). Agora nós temos um nível de comprometimento muito alto, que não poderíamos realizar um concurso público”, explicou.
A medida apesar de preocupante, é coerente, tendo em vista que ao lado do local onde funcionará a Maternidade de Risco Habitual, está a Maternidade Escola Santa Mônica, que atende gestantes de alto risco e que depois de uma grande reforma, ainda tem setores inutilizados por conta da falta de profissionais, tendo em vista o limite na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impede a contratação de novos profissionais da saúde.
A MATERNIDADE
A unidade hospitalar foi garantida através de uma emenda parlamentar do então deputado federal João Lyra, no valor de R$ 28 milhões. O custo mensal do hospital, quando estiver funcionando, será de quase R$ 1 milhão, que será bancado pelo Estado.
A Maternidade de Risco Habitual terá sete andares, cem leitos e um amplo estacionamento. A nova unidade será destinada apenas a partos de risco habitual, ficando os casos de alto risco na Maternidade Escola Santa Mônica (MESM).
*Colaboradora