O juiz federal Sérgio Moro deve retomar imediatamente as investigações sobre o ex-presidente Lula na Lava Jato.
Ontem à noite, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, expediu ofício autorizando Moro a cumprir essa tarefa.
Por sua vez, os procuradores que investigam o esquema bilionário de corrupção na Petrobras encaminharam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que, supostamente, confirmam pagamento de propina na campanha de reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em 2014.
São no total 79 arquivos entre planilhas e documentos bancários que, segundo a acusação, comprovam as transferências realizadas pelo operador Zwi Skornicki e o Grupo Odebrecht ao marqueteiro da petista, João Santana, com dinheiro do petrolão.
Há quem diga que se escapar do impeachment, Dilma Rousseff não escapará da punição da Justiça Eleitoral, lembrando que essa pena ela não pagará sozinha, será compartilhada com o presidente interino Michel Temer, seu vice-presidente na chapa eleita há quase dois anos, numa aliança PT-PMDB.
Enquanto isso, Dilma age como se ainda estivesse no cargo e Lula faz campanha política pelo Brasil a fora.
Como se a Lava Jato estivesse passando a distância deles.