
O golpe parlamentar esta se consumando no Senado Federal. A aprovação do impeachment contra a presidenta da Republica Dilma Rousseff torna-se irreversível. As tramas golpistas realizadas pelo vice-presidente Michel Temer são majoritárias exitosas.
O empresariado nacional e internacional, as grandes famílias que dominam a mídia nacional, os ruralistas e a maioria parlamentares conquistada através das promessas de partilha dos cargos públicos nos ministérios e nas estatais é a joia da coroa e o objeto do desejo dos deputados e senadores. O butim vem sendo ardilosamente anunciado à Nação.
O rolo compressor está montado para triturar as conquistas sociais de aposentados, trabalhadores e dos milhões de pobres que estão incluídos nos programas sociais. O alvo já foi definido no final de 2015 com o programa de governo de Michel Temer “Ponte para o futuro”.
A redução do Estado é pedra angular do discurso requentado, mas que vem sendo anunciado como a novidade a ser impingida à Nação. O empresariado vive, e faz muito tempo, querendo a flexibilização dos direitos trabalhistas consignados na CLT e de roldão reduzir as políticas públicas das áreas de saúde, educação e assistência social, tidas por eles como sinônimo de gastança governamental.
O símbolo dessas políticas é o programa Bolsa Família. Os mais conservadores e a direita nacional imputam as vitórias petistas e de seus aliados ao êxito e a capilaridade do programa Bolsa Família. E não adianta a argumentação de que o êxito nacional e internacional do programa tem sido uma importante e decisiva âncora de sustentação e geradora de riqueza em todos os municípios brasileiros, notadamente nos municípios mais pobres, com os indicadores sociais mais baixos. A torpeza conservadora dos oposicionistas está sedimentada.
O Partido dos Trabalhadores vem governando o Brasil desde 2002 e nesse período foi possível avançar em muitas conquista. Mas cometeu inúmeros erros e se fez presente em um largo processo de corrupção, pelo que deve sofrer todas as penalidades que a lei reserva. Mas não se devem misturar os fatos.
Os movimentos sociais de todos os matizes devem se organizar, com a urgência que o momento exige, para resistir às políticas de supressão dos direitos sociais. A onda conservadora que está sendo formatada parece ser avassaladora. É o segundo momento; o primeiro foi nos governos Fernando Henrique Cardoso, quando as privatizações aconteceram a preço vil.
O caminho do movimento sindical, dos movimentos sociais, dos estudantes, dos movimentos que lutam pela reforma agrária e da agricultura familiar, do movimento sindical rural, dos intelectuais de esquerda e progressistas, da juventude trabalhadora e também dos aposentados serão as ruas.
A mobilização é o instrumento de luta para manter as conquistas, muitas delas originarias da década de 30. As conquistas devem ser preservadas, e quem tem de lutar ainda mais são os movimentos sociais.
Por isso o caminho será o das ruas!

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