O Sindjus/AL realizará ato público “Chega de Mentiras” com os servidores do Judiciário Federal e do MPU nesta sexta-feira (1º de abril), em frente ao prédio das Varas do Trabalho, a partir das 10 horas.
Na manifestação, o sindicato objetiva cobrar o reajuste salarial de dez anos da categoria e protestar contra as medidas do governo Dilma que atacam os direitos dos trabalhadores, como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 que congela salário, eleva o percentual da contribuição previdenciária, proíbe a contratação de servidores e prevê a demissão de trabalhadores públicos.
A manifestação em 1º de abril faz alusão ao Dia Mentira como protesto contra as mentiras dos representantes dos poderes Executivo e Legislativo, que retiram direitos e conquistas da classe trabalhadora para manter o pagamento ilegal e imoral da dívida pública, que consome mais de 45% do orçamento da União, ou seja, mais de R$ 1 trilhão de reais.
No ato público, os servidores também reivindicarão o reajuste salarial e protestarão contra a precarização do serviço público, a exemplo do corte do orçamento da Justiça do Trabalho, que está inviabilizando o funcionamento da justiça.
No TRT/AL, a administração realizou uma série de medidas, como redução do número de terceirizados, redução de despesas com água, telefonia, material de consumo, entre outros, que afetam a prestação jurisdicional aos trabalhadores, os quais mais precisam da justiça trabalhista nesse momento de crise econômica.
A CSP-Conlutas realizará, em todo o país, atividades de mobilização independentes dos atos pró-governo Dilma e da oposição de direita que não representam os interesses dos trabalhadores. O objetivo é unir a classe trabalhadora para a construção de uma greve geral.
O ato público tem como bandeiras de luta:
Contra o arrocho salarial;
Contra o PL 257/2016;
Em defesa do emprego;
Contra o ajuste fiscal;
Contra a privatização;
Não à nova reforma da Previdência;
Contra a terceirização;
Em defesa dos serviços públicos;
Contra os cortes orçamentários do Poder Judiciário;
Em defesa da Justiça do Trabalho.