Manifestantes pró-Dilma voltaram às ruas de Maceió, na tarde desta quinta-feira (31) e, até o final do ato, pretendem reunir cerca de quatro mil pessoas em adesão ao movimento nacional contra o impeachment. A concentração aconteceu na Praça Montepio e depois o grupo seguiu em passeata pelas ruas do Centro.
A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rilda Alves, comentou que não havia momento melhor para o ato acontecer, já que este dia marca 51 anos do golpe militar de 64. “É um dia histórico, não queremos vivenciar novamente o golpe. Se bem que desde as eleições de 2014, sofremos um golpe todos os dias, a presidenta foi vencedora e quer governar, mas de lá pra cá não tem conseguido administrar o país pelos ataques do Congresso”.
A manifestação é considerada também um ato cultural, já que estudantes e movimentos sociais estão participando da passeata. “Estamos levando a música e cultura para mostrar que estamos todos juntos na luta pela democracia, estamos representando o PT”, comentou a presidente da CUT. E ainda acrescentou: “Queremos um país que a presidenta possa governar com apoio dos parlamentares. Um país que tenha educação, saúde e crescimento”.
Protesto nacional
Em todo país, os movimentos sociais e centrais sindicais estão indo as ruas protestar contra o impeachment, reforma da Previdência e ajuste fiscal. Uma caravana de Alagoas foi até Brasília para participar da mobilização.
Colaboradora*