“Aqui os governos fizeram política pequena, paroquial, de panela e de apadrinhados” diz candidato

29/02/2016 18:46 - Edmilson Teixeira
Por Edmilson Teixeira de Lima

As indefinições no grupo governista em Palmeira dos Índios só favorecem até o momento a oposição, que aos poucos, vem ganhando campo e musculatura política para a disputa da Prefeitura nas eleições deste ano. Bem posicionado nas pesquisas e na preferência popular, o vereador e pré-candidato, Júlio Cezar (PSB), defendeu durante entrevista ao radialista, Marcelo Lima, Rádio Vitório FM, a união das forças de esquerdas como estratégia para vencer as eleições e disse que a população palmeirense “cansou e quer mudança”.

Cezar deixou claro que está pronto para votar e ser votado. “Há um entendimento e eu defendo isso também de que aquele que tiver melhor desempenho na pesquisa e reunir as condições de vencer a eleição seja o candidato. Isso justo, aliás, muito justo, porque o importante não é apenas ser o candidato, mas ganhar. Estou colocando meu nome à disposição porque não existe candidatura imposta, nem ninguém é candidato de si mesmo. Por isso, trabalho para unir forças e fazer valer o desejo de mudança do palmeirense” frisou.

Para Júlio, todo ciclo tem seu começo, meio e fim. “É hora de iniciar um ciclo novo, uma nova história com práticas, atitudes e caras novas porque a alternância do poder é a grande tônica da democracia. Também não está escrito em lugar nenhum do mundo que uma pessoa do povo e de origem simples não possa se candidatar; ou seja, candidato a prefeito de uma cidade, liderar as pesquisas e vencer as eleições. Também não é verdade que para isso tenha que ter um sobrenome importante, por tudo isso, acredito que a população prepara uma grande mudança em nossa terra” comentou.

“Precisamos seguir o mesmo caminho de Arapiraca, Garanhuns, Caruaru, Petrolina e tantas outras cidades que deram certo. Nestes municípios não houver milagres, mas gestão administrativa, correta aplicação dos recursos, captação de grandes investimentos públicos e privados. Enquanto isso, Palmeira andou na contramão do desenvolvimento porque ao invés de gestão, os governos fizeram política pequena, paroquial, de panela e de apadrinhados” criticou.  

“Obras, calçamento e asfalto são importantes, mas somente isso não garante o desenvolvimento de uma cidade. É preciso gerar empregos e aqui não geramos empregos, atrair investidores locais e externos, fomentar o comércio, a pequena, média e grande indústria já existente, porque o maior desafio de Palmeira é gerar oportunidade aos filhos de nossa terra, resgatar a autoestima do palmeirense que anda baixa e desacreditada. Precisamos melhorar a qualidade dos nossos serviços públicos, bem como, as condições de trabalho e salários dos nossos servidores. É fazer um governo que pense no futuro e cuide das pessoas” finalizou.   

 

 

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