Faixas e cartazes com frases de protesto, fizeram parte de um movimento com muita agitação pelas ruas de Maribondo na tarde de quinta-feira. O evento que reuniu servidores do município e vários moradores da cidade, fez parte de uma revolta ligada ao descaso do serviço público de saúde, situação que nesses últimos meses vem se agravando cada vez mais. A população cobra, funcionamento dos postos de saúde, ambulância que não tem nenhuma, medicamento e até profissionais especializados, como: médicos e enfermeiros para atenderem a comunidade. A Prefeitura enfrenta sérios problemas de caixa, e o dinheiro que entra mensalmente, muito mal dá para pagar a folha dos funcionários, inclusive a dos aposentados.
Os organizadores do manifesto estão taxando o prefeito Tonho de Eurico de ditador. Isso porque, segundo eles, as faixas que foram colocadas em alguns pontos no dia anterior do manifesto, justamente convocando a população, foram arrancadas brutalmente por seus assessores. “Maribondo virou uma verdadeira zona! É uma terra sem governo, onde a única solução que vejo no momento, é a gente pedir socorro ao governador Renan Filho, a fim de que possa olhar essa triste situação vivenciada pelo nosso povo”, disse o pintor Alex Grafite um dos líderes do movimento. Afirmou ainda, que vergonhosamente o povo de Maribondo está sendo assistido pela Prefeitura de Anadia, mas que o prefeito de lá já fez a advertência, dando conta de que não tem estrutura para manter esse ritmo de assistência.
O pior de tudo isso, é que praticamente toda bancada Legislativa municipal não tem se manifestado de forma alguma, na busca de uma solução para o problema. É como tem dito a presidente Dilma: “Para esse povo, o quanto pior; melhor”. Não seria interessante se todos os vereadores se unissem de forma coletiva, a fim de cobrar dos deputados estaduais e federais, esses que habitualmente há cada quatro anos aparecem por lá, patrocionando os próprios vereadores para angariar votos pra eles. O problema é que instinto de parte dessa raça, ao que parece, é que o povo se exploda; e cada um faça por si!