O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem na Turquia que não há nada de errado com a economia brasileira:

“Não tem nada de errado na economia brasileira. As famílias e as empresas brasileiras não têm grande alavancagem. O governo tem um pouquinho, mas está se cuidando. Então, quando você conserta, a resposta é rápida”.

Levy participa da reunião de cúpula do G20, o encontro anual das 20 nações mais desenvolvidas.

Já no Ministério da Educação, falta dinheiro para pagar às editoras pelos livros didáticos de ensinos médio e fundamental e a dívida com essas empresas já está na casa dos R$ 600 milhões, segundo a Folha de São Paulo divulga nesta segunda-feira.

O valor inclui despesas com Correios e programas de distribuição de livros para a rede pública.

O governo federal informa que o valor para esse pagamento está empenhado, mas até agora nadinha de pitibiriba dos credores receberem.

As editoras estão mesmo é no prejuízo, o que pode comprometer a distribuição dos livros para a rede pública no ano que vem e provocar mais demissões.

Mas, a depender da declaração de Levy, ontem, na Turquia, fatores como esse não pontuam crise na economia nacional.

Certamente ele diria que é um caso isolado.

Como tantos outros que já elevam o desemprego no país a uma taxa de 8,3% (outubro passado).

É o Brasil da Pátria Educadora.

E do ajuste fiscal de Levy e Dilma Rousseff.