O prazo para conclusão da auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na folha de pagamento dos servidores efetivos (ativos, inativos e pensionistas) da Assembleia Legislativa deve ser prorrogado em dois meses, de acordo com o vice-presidente da Casa, deputado Ronaldo Medeiros (PT).

O trabalho que começou em junho passado deveria ser concluído agora em novembro, segundo anunciou o primeiro secretário da Casa, deputado Isnaldo Bulhões (PDT), na ocasião do início da auditoria que custou R$ 1,5 milhão aos cofres da Casa de Tavares Bastos.

Presidente em exercício, Medeiros explicou que o atraso se deu porque os técnicos da FGV encontraram dificuldades para localizar a parte legal necessária ao andamento da auditoria. “Eles adiantaram que irão formalizar o pedido de prorrogação para conclusão e acreditamos que, agora que já concluíram a análise da parte legal, em dezembro começarão a entregar os relatórios sobre a folha de pagamento em si”, pontuou o parlamentar.

Medeiros garantiu que, até o momento, dos relatórios mensais entregues pelo pessoal da Fundação, constam apenas algumas recomendações, mas nada – ainda – relativo – ao “X” da questão: a folha do Poder Legislativo.