Acidente mata ativista de AL que se acorrentou em Brasília
Leopoldo Lira, 59, o alagoano que ganhou destaque há poucos anos na mídia nacional, após promover por vários dias seguidos greve de fome em defesa da manutenção da Funasa (órgão que era servidor federal) na porta do Congresso em Brasília e depois em Maceió na porta do TJ/AL (Praça Deodoro), numa cena em que aparecia acorrentado, morreu de acidente automobilístico em Maceió, na noite desta sexta-feira. O fato foi ocorreu na Via Expressa, quando seu veículo um Polo teria sido atingido violentamente por uma moto e em seguida por caminhão. É que segundo testemunhas, Lira fazia uma manobrava para entrar na pista, proveniente do condomínio em que morava que fica no lado oposto da entrada do Polo Multissetorial no Tabuleiro.
Nos anos 90, Leopoldo chegou a ser árbitro de futebol do quadro da Federação Alagoana de Futebol, depois inventou de entrar na política, no embalo da fama de detonar publicamente o governo federal. Dizia ser um verdadeiro ativista em defesa da Nação, sobretudo descendo a “lenha”, na forma perversa em que o FMI -Fundo Monetário Internacional, explora o Brasil, cobrando juros exorbitantes sobre vergonhosas dívidas acumuladas do País com os bancos estrangeiros.
No ano passado, por exemplo, Leopoldo Lira entrou disposto a conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa, vestindo a camisa do SD (Solidariedade). Mas foi uma verdadeira decepção: teve apenas 167 votos.
“Meus planos políticos agora estão voltados para a minha terra natal, Feira Grande. Vou sair candidato a prefeito em 2016, porque sei que o povo está revoltado com a roubalheira e a sacanagem que estão pintando na Prefeitura. Na verdade, a minha terra tá carente de um homem sério e honesto com a missão de trabalha decentemente para todos ”, disse-me Leopoldo há poucos dias em Maribondo, ocasião em que se encontramos no enterro do jornalista José Jurandir.
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