Em maio de 2003, foi realizado um ato conjunto da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), da Secretaria de Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Defesa Social (SDS), na sala do Conselho Superior da Fapeal, o então presidente da fundação José Márcio Malta Lessa assinou o termo de outorga que concedia R$ 257 mil para a compra de equipamentos e insumos para o Projeto de cunho estratégico “Tipagem de DNA para fins Forenses”.
“O projeto será desenvolvido em cooperação com a Secretaria de Defesa Social e visa à implantação de técnicas de coleta, transporte e armazenamento de amostras biológicas coletadas em locais de crimes, como também ao treinamento de peritos das diversas polícias na extração e transporte dessas amostras para fins forenses.”
A Segurança Pública nunca se interessou efetivamente em firmar convênios com o Laboratório de Genética Forense da Ufal. O combate à criminalidade tem acontecido com os métodos arcaicos e com o uso ainda maior da violência.
A Perícia Oficial não está ainda qualificada tecnicamente para realizar exames de DNA Forense; isso é motivo para procurar o apoio cientifico de quem dispõe de experiência e tem reconhecimento internacional nessa área.
O Secretario de Segurança Pública deve com urgência resolver esse problema, vindo a público asseverar que a Pericia Oficial, nesse quesito, não dispõe de expertise suficiente para garantir um exame seguro de DNA Forense.
Esse gesto seria um gesto nobre e de respeito às famílias de tantas vitimas da violência em Alagoas. A minha parte, como gestor público, eu cumpri em 2003, quando exerci o cargo de Secretario Executivo de Ciência e Tecnologia do Estado de Alagoas.
Nesse ato solene a Fapeal através do seu presidente, afirmou: “Na oportunidade, Gerado de Majella, que foi um dos pioneiros na busca de apoio ao projeto, expressou a sua satisfação em Alagoas dar esse passo inicial na busca por uma polícia que, equipada com ferramentas cientificas, esteja à altura de enfrentar o crime organizado e reduzir a criminalidade”.
Secretário Alfredo Gaspar de Mendonça, a ciência e a tecnologia são fundamentais no cotidiano da Secretaria de Segurança Pública. O improviso tem sido o caminho mais rápido e impõe derrotas aos gestores e agentes públicos da Segurança quando é levado a sério, como tem sido a marca histórica da Segurança Pública em Alagoas.