Servidores do Judiciário Federal decidem manter greve e intensificar mobilização

02/07/2015 16:08 - Maceió
Por Assessoria
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Os servidores do Judiciário Federal participaram de uma assembleia geral de avaliação do movimento grevista e decidiram acatar os encaminhamentos do Comando Nacional de Greve que deliberou pela manutenção da greve.

A assembleia geral aconteceu em frente ao prédio das Varas do Trabalho no início da tarde desta quinta-feira (02).

Na manifestação, o coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, destacou que a aprovação do PLC 28/2015 no Senado foi uma vitória da classe trabalhadora. “Se não conseguirmos a reposição salarial de 9 anos, serão mais dez anos sem reajuste. É preciso conscientizar os colegas e dá continuidade à mobilização”, avalia.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Marcus Robson, disse que é um retrocesso se a categoria retornasse ao trabalho. “A Dilma já falou que irá vetar. A luta para derrubar o veto será maior e exige o fortalecimento e intensificação da greve”.

O servidor do TRT, João Carlos, Joãozinho, ressaltou que a guerra não foi vencida. “Acorda o companheiro. Vamos intensificar essa greve. Ficar acampado no local de trabalho se for preciso”, opinou.

Ato Público

As lideranças do Sintufal, Sintietfal, da Adufal, do Sindjus, da Anel, da CSP-Conlutas e do Comando de Mobilização dos Previdenciários se reuniram para definir as ações de mobilização unificada dos servidores públicos federais na campanha salarial 2015.

Nas ações de mobilização, as entidades decidiram realizar ato público, no dia 7 de julho, às 9h, no Calçadão do Comércio, Centro. No dia 23 de junho, será realizado ato público com passeata do Ifal, Centro, até a Praça Sinimbu.

A pauta unificada dos servidores públicos federais trata da política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio; integralidade e paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e reposição inflacionária emergencial com índice linear de 27,3%.

O governo Dilma apresentou a proposta de 21,32% parcelado em quatro anos, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019. Essa proposta foi recusada pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos.

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