Líderes comunitários de Maceió estiveram reunidos nesta terça-feira com a presidência da instituição Soprobrem para discutir a suspensão da distribuição de sopa ofertada pelo governo do estado, através da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads). Segundo os dados apresentados no encontro, em Maceió mais de 16 famílias carentes deixaram de receber a alimentação.

A suspensão ocorreu no início desde ano e líderes comunitários querem uma posição do governo sobre a retomada do programa. Os líderes comunitários colocaram que a situação é muito delicada, pois famílias dependiam dessa sopa para alimentação.

A proposta do governo do estado é retomar o programa com a distribuição feita através dos restaurantes populares, a exemplo da unidade instalada no bairro do Benedito Bentes. No entanto, o líder comunitário Roberto Silva questionou sobre a inviabilidade dessa distribuição.

“Nós sabemos que o governo quer colocar no restaurante popular, mas como será isso. Essas famílias terão que pagar para receber a sopa? Quando começará ser distribuída? São esses pontos que nós queremos esclarecer e também sensibilizar o governo da necessidade dessas pessoas”, afirmou Roberto.

O presidente do Soprobem, Felipe Nobre, colocou que a instituição buscou a Secretaria de Assistência Social para saber sobre a renovação do contrato, mas que não poderia ir além desse papel. Uma comissão foi formada entre os líderes comunitários para conseguir uma reunião com o governo.

 O estado estudar construir mais dois Restaurantes Populares para atender a demanda. Essas unidades, além da já existente no Benedito Bentes, serão construídas em Rio Largo e Arapiraca, onde a construção foi finalizada e será administrado pelo estado.