Todos os movimentos registrados até o momento levam-nos a supor que o ex-presidente Lula será candidato em 2018. Primeiro apareceu malhando. Depois aumentou suas aparições fazendo a defesa governo e, principalmente, do PT, alvo de ataques diários intensos diariamente.

Agora ele cria um grupo chamado de “Conselhão” que se reúne semanalmente no Instituto Lula. Os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo),os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho), além do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, têm cadeira cativa.

As reuniões servem para aconselhar o ex-presidente sobre como deve agir e se movimentar nesse momento de criminalização do partido e sobre uma eventual candidatura em 2018.

Recentemente Lula teria dito que "O sucesso da Dilma é o meu sucesso. O fracasso da Dilma é o meu fracasso".

De fato, tudo de negativo que atingir o governo e o PT pode colar na imagem da maior liderança política pós ditadura militar.

Por isso, durante o último programa do PT no rádio e na televisão, o discurso dele foi focado no resgate da imagem da sigla sobre o que foi feito, o que mudou nos últimos doze anos.

O “Conselhão" decidiu que Lula vai agir, a partir de agora, como o Lula histórico e menos como patrono do governo Dilma.

O que, francamente, não deve ser difícil.