Renan lança pacto pelo emprego e cutuca ajuste de Dilma

02/05/2015 10:37 - Geral
Por Eliane Aquino
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O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, disse ontem a que veio e a quem serve o pacto em defesa do emprego, proposto por ele.

Aproveitou para cutucar mais uma vez a presidente Dilma e o ajuste fiscal do governo dela.

“O Congresso não será um mero espectador do ajuste fiscal. O Congresso é o próprio fiscal do ajuste. Ajuste que penaliza o trabalhador é desajuste. Ajuste digno desse nome é o que corta despesas, aumenta a eficiência, melhora a qualidade dos serviços públicos, combate o desperdício. Não podemos fazer um ajuste míope, capenga, meramente trabalhista”, posicionou-se o senador.

E garantiu:

“O Congresso está e sempre estará ao lado dos trabalhadores e contra todos aqueles que, venham de onde vierem, tentarem impor a eles mais sacrifícios, sobretudo neste momento em que a economia não vai bem”.

Sobre o pacto, em resumo, o que significa:

Iniciativas que compõem uma pauta positiva em favor da recuperação dos índices de emprego, tendo como objetivo o reaquecimento da economia. Entre elas está a manutenção de parte da desoneração da folha de pagamentos para os setores mais importantes da economia.

O senador defende a fixação de uma meta de empregos a ser respeitada pela política econômica do governo. “É preciso ter meta fiscal, é preciso ter meta inflacionária, mas devemos definir, com igual rigor, a meta de empregos, ainda mais durante o ajuste e a recessão da economia”, aponta, destacando:

“O pacto em defesa do emprego pretende aliviar as dores dos mais vulneráveis, que precisam de mais cuidados. É um pacto transitório. Só permanecerá enquanto durar a recessão, até que o Brasil volte a crescer. Temos que ter o compromisso de não criar nenhuma regra que prejudique o trabalhador e que cause dano ao emprego”.

Sugere o senador:

 “Por que não desonerar, de maneira definitiva e criteriosa, as atividades que gerem mais empregos?”.

Continua torta a relação entre o senador Renan Calheiros e o Planalto. A bem da verdade, está capenga a relação de algumas das grandes lideranças do partido com a presidente Dilma. O deputado Eduardo Cunha, que preside a Câmara Federal, tem sempre uma palavra amarga sobre o PT e o governo Dilma.

Dizem que isso ou dará pizza, ou impeachment.

 

 

 

 

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