A Voz Mudou

09/04/2015 21:47 - Omar Coêlho
Por redação

A onda crescente de criminalidade que vinha assolando Alagoas, que se tornou ainda mais notada depois de 2007, parece começar a arrefecer, já sendo sentido no ar aquela agradável sensação de segurança.

 

Naquela época, na presidência da OAB/AL, consegui uma audiência com o então ministro da Justiça, Tarso Genro, para dar conhecimento dos problemas relacionados à segurança pública e pedir a, chamada, por nós, de federalização da segurança pública de Alagoas. Fato que veio a ocorrer logo depois, com a vinda de um secretário de segurança indicado pelo governo federal e ações integradas com a Polícia Federal. Mesmo assim, era visível que faltava algo mais, para que aquelas ações integradas realmente minimizassem a crescente violência em nossa terra.

 

E assim, passaram-se os anos, Força Nacional e várias ações eram propagadas e veiculadas, mas a sensação de insegurança insistia em permanecer, aquele clima ruim que infelizmente paira em nosso inconsciente coletivo.

 

No ano passado, não prevendo que o chefe do executivo fosse fugir da luta, do confronto que teria que travar com o seu opositor colorido, torcia para que o vice-governador assumisse o governo por seu perfil decidido, que pouco caracterizava o então titular.

 

Pois bem. Estava em casa quando o vigilante disse que haviam abandonado um carro na porta e que os condutores teriam fugido de moto. Ato contínuo, saímos à rua e nos dirigimos ao carro abandonado. Em lá chegando, percebemos que havia uma pessoa trancada no porta-malas. Naquela noite, a Polícia Militar estava aquartela e a Civil, novamente, de braços cruzados.

 

Após fazer algumas ligações, apareceram alguns militares, que estavam à paisana, mas vieram nos socorrer. O fato foi manchete em alguns sites, mas o que quero ressaltar, daí a razão dessa informação, é que quando eles chegaram, eu falei: “isso vai acabar a partir de abril”, quando supostamente o vice assumiria pela desincompatibilização do titular, “teremos um governador com voz altiva, ativa, e bandido será combatido com força”. “E se tiver de alguém tombar, será o marginal, nunca o policial”.

 

Dito isto, ouvi de alguns deles: “é isso que gostaríamos de ouvir, só basta isso, o governador nos apoiar, para que possamos dar a resposta que o povo necessita”. Infelizmente, todos sabemos do fim melancólico e frustrante daquele governo.

 

Hoje, o sentimento de segurança ressurge e temos que enaltecer a postura enérgica do governador Renan Filho e do secretário Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, além dos atuais comandantes das polícias militar e civil. O corpo policial não mudou, mas mudou a voz de comando, bandido passou a não ter trégua em território alagoano e os índices começam a despencar.

 

O povo quer viver em paz e para que isso aconteça, tem que haver estado de guerra contra os marginais. Avançar sempre!

 

Até a próxima! 

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