Segurança Pública no fim do governo

02/12/2014 18:06 - Geraldo de Majella
Por redação

 

 

O dia 27 de novembro entrou para a história da cidade de Penedo, quando Leandro Júnior, [Gamimbé], 18 anos, negro, foi preso e levado para a carroceria de uma caminhonete da PM, em pé e algemado, ao lado de dois com os rostos coberto e as viaturas em comboio com as sirenes ligadas, os faróis acesos a circular pelas ruas exibido o preso como um “troféu”.

        Esse ato indigno de uma guarnição militar que tem a função constitucional de garantir a segurança pública, se preste ao papel execrável de justiceira. Não devendo em nada as volantes do tenente José Rufino, algoz de Lampião, no final da década de 1930.

        Os responsáveis pela segurança pública de Alagoas e principalmente o governador Teotônio Vilela, está devendo uma explicação a sociedade alagoana.  

        O advogado Daniel Nunes, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, em nota pública, pede explicação do ignominioso ato policial.

        A maioria dos policiais militares não concorda com atos dessa natureza, mas o espirito beligerante passado à tropa tem sido enfatizado na corporação.  

        As chacinas, as execuções sumárias e agora o pelourinho instituído pela Polícia Militar de Alagoas tem marcado com sangue o final do governo Teotônio Vilela.

        A Polícia Militar não pode ser exposta a tamanho vexame. Tudo isso depõe contra a centenária corporação.

       

 

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..