Consumidor atento. Essa é a principal recomendação do órgão de fiscalização e garantia do direito do cliente. Os erros, seja em faturas de cartão de crédito, boletos de celular ou taxas de bancos, têm se tornado comum entre consumidores, surpreendidos com cobranças indevidas de diversas naturezas. Em Alagoas, esta reclamação engrossa a lista de queixas dos consumidores.

Mesmo com os clientes mais atentos aos seus direitos, alguns estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços incorrem em erros primários no relacionamento com seus consumidores. O Procon em Alagoas realiza mais de 3.500 atendimentos por mês em todo o estado e recebe as principais denúncias como cobrança indevida, má prestação de serviço e vícios de produtos.

Ao identificar uma cobrança por qualquer serviço não contrato, o consumidor deve dá prioridade em entrar em contato com a central de atendimento da empresa para que o problema seja solucionado, anotando número de protocolo e outros dados que possam servir como garantia de contato com a empresa.

No Código do Consumidor é específico que “o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável."  

A estudante de Administração Hosiane Frias precisou dos serviços disponibilizados pelo Procon em duas situações em que foi lesada em seus direitos como consumidora por má prestação de serviço e propaganda enganosa. Um dos casos ocorrido como ela é presenciado por muitos consumidores em algumas lojas quando uma grande oferta é anunciada.

Hosiane estava acompanhando as promoções nas lojas de imóveis para mudar a mobilha de sua residência quando encontrou um ótimo desconto de 50%. Ao entrar no estabelecimento e perguntar pelo determinado produto, ela foi surpreendida pelo vendedor informando de que o preço anunciado não estava correto.

“Tinha uma faixa informado que todos os móveis do primeiro piso estavam com 50% de desconto. Quando subir encontrei uma cama box, na época, por R$  1 mil, mas quando perguntei pelo desconto anunciado, o gerente disse os  funcionários tinham esquecido de tirar a faixa e a cama não tinha nenhum desconto”, relatou a estudante.

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