Os tucanos entraram com uma solicitação de auditoria especial no resultado das eleições. Eles querem que seja criada uma comissão indicada pelos partidos políticos com o objetivo de fiscalizar os sistemas.

Embora não argumente que não pretende colocar em dúvida a apuração realizada pelo TSE, explica que a grande quantidade de denúncias e desconfianças nas redes sociais é preciso evitar e responder as teorias que surgiram sobre fraudes.

De minha parte, eu nunca confiei, nunca me senti seguro em deixar nas mãos de empresas de particulares contratadas para trabalhar no processo, assim como com aqueles que comandam a secção eleitoral.

Desde a derrota do então candidato ao governo de Alagoas em 2006, João Lyra, no 1º turno para o atual governador Teotonio Vilela, que não me sinto seguro quando voto.

Naquela disputa ocorreram coisas estranhas, mas nunca comprovadas. O fato é que houve uma consciência coletiva repentina contra uma candidatura que estava prestes a vencer no 1º turno. Deu-se o inverso, totalmente.

Teve municípios em que os candidatos proporcionais tiveram todos os votos previstos, menos os da chapa para governador. Inclusive com a esposa de um deles, que disputava pela primeira vez uma eleição, batendo recorde de votos em vários municípios, ao contrário do marido que foi derrotado fragorosamente em sua área de influência.

Um ainda ministro do Supremo Tribunal Federal, assim me contaram, teria comentado, naquela época, que não adiantava o candidato derrotado questionar o resultado porque nada seria admitido.

Recentemente conversando com um juiz eleitoral ele garantiu com argumentos confiáveis a segurança de quem vota. No entanto, para que suspeitas sejam desestimuladas defende que algum documento impresso exista para responder a qualquer questionamento que coloque em dúvida a lisura do pleito.

De minha parte, acredito que deve ser criado algo que tire qualquer possibilidade de suspeição do resultado final. Isso significa que algo deve ficar impresso. Assim também como acho que o que os tucanos querem agora não passa de choro de perdedor. O objetivo é criar um clima de dúvida, apenas isso.

Por outro lado, o processo precisa ser alterado. Neste momento o que mais o Brasil precisa é de reformas na política, no financiamento de campanha, tributária, entre outras.

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