Enquanto o PT faz circular que o ex-presidente Lula será o candidato em 2018 em substituição a Dilma Rousseff, em Alagoas também não é diferente. O olho do político que já mira em 2016 e 2018 faz parte do duro jogo dessa atividade cujos atores são expostos ao julgamento popular de 4 em 4 anos, algumas vezes de 2 em 2.

A próxima parada – antes que venha a reforma política – será a disputa para os cargos de prefeito e vereador. Os resultados das urnas nos municípios alagoanos deixaram muitos com os olhos lacrimejantes de emoção ou de tristeza.

Os ex-prefeitos de Maceió Cícero Almeida e Ronaldo Lessa são nomes decisivos no embate na capital. Apesar de muitos acharem que, embora eleitos para a Câmara dos Deputados, tiveram votação abaixo do esperado, caso tal pensamento seja verdadeiro, há tempo para recuperação.

Outra forma de observar o resultado é avaliar que os dois não compraram votos nem fizeram cadastros e a eleição majoritária é diferente da proporcional. Ou seja, poderão enfrentar o atual prefeito Rui Palmeira. Este não tem conseguido implantar nenhuma de suas promessas de campanha na saúde e educação, por exemplo. Se servir como consolo, tem sido responsável por melhorar o trânsito com soluções simples, mas é muito pouco pra quem tanto prometeu.

E no interior a vitória da presidente em redutos tucanos deixou oposicionistas com muitas esperanças. Em Messias, por exemplo, a petista, apoiada pelo secretário-geral do PSD no estado, Messias Lino, enfrentou o prefeito Jarbas Maia – também membro da nacional do PSDB -, vereadores e comerciantes, saindo vitoriosa com Dilma: 61,03% / Aécio: 38,97%.

Resultados como o de Messias alertam para o prenúncio de novos embates em 2018. Será o esquenta para daqui a quatro anos. Uma roda que gira e quase sempre para no mesmo lugar:  no voto.

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