Depois de muita organização e planejamento, consegui participar da XXII Conferência Nacional dos Advogados, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 20 a 23 de outubro, no Riocentro.

A Conferência Nacional é o ápice dos eventos da Ordem dos Advogados do Brasil, pois nela os caminhos que serão tomados pela entidade são traçados e delimitados. Com o tema Constituição Democrática e Efetivação dos Direitos guiando os trabalhos, vários painéis com temas específicos foram fontes de intensos debates e aprofundamentos teóricos científicos de assuntos de interesse dos advogados e da sociedade brasileira.

Participei de vários painéis, entre eles os que tratavam da Reforma Política Democrática e Direito Eleitoral (tema que pretendo escrever em breve), Ensino Jurídico, Advocacia e Sociedade, Direitos Humanos e o Sistema Internacional de Proteção, Políticas Públicas e Concretização de Direitos e Prerrogativas como garantia do cidadão e instrumento do advogado, painel este presidido pelo advogado alagoano Everaldo Patriota.

Tive a honra de poder apresentar um artigo científico na Conferência Nacional, no último dia, no evento especial Tribuna Livre, onde defendi o trabalho intitulado Crimes Contra os Direitos Humanos nas Redes Sociais, e que depois de votação dos presentes, foi aprovado por unanimidade para constar nos Anais da Conferência.

A Conferência Nacional exerce um importante papel na história, pois tem como escopo o debate aprofundado sobre questões ligadas diretamente a vida da sociedade brasileira, debater as prerrogativas dos advogados, por exemplo, é garantir a todos um Estado legitimamente democrático de Direito. Prerrogativa não é privilégio, é a garantia plena de direitos!

Como bem fala o nosso presidente nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho: Não podemos conceber o respeito e a efetivação dos direitos individuais e coletivos sem a altiva presença de um profissional da advocacia que exerça sua atividade no pleno exercício de suas prerrogativas.

Volto revigorado e motivado a seguir em frente na minha profissão/vocação e na eterna preparação acadêmica, para produzir mais e atuar cada vez mais na defesa dos direitos e da democracia brasileira.

Aprendi com grandes colegas advogados alagoanos que é possível ser e fazer a diferença na arte divina de advogar.

Advogado valorizado, cidadão respeitado!

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2014.

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