Dirigentes petistas realizaram domingo (28) uma reunião por conta de um novo cenário que se fortalece a cada dia. O senador Aécio Neves (PSDB), de acordo com dados coletados por um Instituto de pesquisas, está conseguindo voltar a significar o antipetismo.

Marina Silva está se esvaindo, se dissolvendo drástica e rapidamente em São Paulo e nas grandes e médias cidades brasileiras. Faltando seis dias para a eleição, Dilma teria 38%, Marina 23% e Aécio 19%.

Diferença de apenas 4 pontos entre o segundo e terceiro colocados, o que é empate técnico. Numa simulação de segundo turno, Dilma venceria Marina por 45% a 40% e Aécio 46% a 39%.

No PT, de acordo com o site brasil247.com.br, a preferência pela disputa no segundo turno seria o enfrentamento com uma Marina que vem se fragilizando.

Ao contrário de Aécio Neves, que pode chegar a um segundo turno fortalecido, renascido, renovado. Sem falar das denúncias de corrupção – antigas e novas - que podem reaparecer perigosamente na nova eleição.

Independente de quem vai chegar à próxima fase, esta vai ser mais uma eleição que será decidida pelos votos volúveis. Aqueles que não são nem pró-PT, antipetista. O Ibope e o Estadão elaboraram um modelo para medir e identificar esses grupos e suas tendências.

Depois das respostas testadas em três rodadas de pesquisas presidenciais, inclusive na da semana passada, 39% dos eleitores demonstraram ser do grupo pró-PT. Os anti-PT são 33% do eleitorado nacional. Os 28% restantes podem votar num candidato do PT ou não.

Portanto, serão os volúveis quem decidirão, mais uma vez, uma eleição, porque nenhum dos dois grupos antagônicos -  pró e contra -  é maioria absoluta sobre o outro.

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