Resposta de Júlio Cezar

25/09/2014 16:15 - Voney Malta
Por Voney Malta

Recebi da assessoria do candidato ao governo de Alagoas pelo PSDB, Júlio Cezar, resposta a um texto publicado neste espaço.

Ainda bem – ou será finalmente? - que tem gente do atual governo se posicionando quando discorda de uma reportagem ou opinião.

Este espaço aceita o contraditório, a opinião divergente, e não tem preconceito econômico, político, racial ou sexual por quem quer que seja.

O compromisso é único e exclusivo com os poucos agradáveis leitores que nos acompanham.

Leia, abaixo, na íntegra:

Jornalismo tem de ser sério, política também

Sou jornalista e sei da importância da imprensa para mostrar à população o que está acontecendo na sociedade. Mas distorcer informação não é jornalismo, é proselitismo, é tomar partido, é pender para um lado.

Um colega de profissão me faltou com respeito em um dos principais veículos de comunicação de Alagoas. Me chamou de laranja do PSDB. Mas laranja por quê? Por que sou preto, pobre e vim de uma família humilde, com mãe feirante e pai vendedor de cachorro-quente? Por ter chegado até aqui com meus próprios passos, sem pertencer a nenhuma oligarquia política?

Eu nunca me prestaria a ser o candidato ao Governo de Alagoas se não tivesse pretensão de vencer as eleições. Nem estou neste pleito visando uma hipotética candidatura à Prefeitura de Palmeira dos Índios, daqui a dois anos. Lembro que meu futuro é agora, dia 5 de outubro, nas urnas espalhadas por todo o estado.

Outro ponto abordado pelo jornalista é o apoio do Governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, à minha candidatura, no guia eleitoral dessa quarta-feira, 24. Nada mais natural, já que somos do mesmo partido e que ele me escolheu para assumir essa missão.

Talvez por não estar no script político de Alagoas, por não existir precedentes de um candidato a governo vir de origem humilde, o jornalista alegue que ser filho “daquele ou daquela não significa credencial de qualidade”. Eu digo que significa sim e explico o porquê.

Minha mãe e meu pai me ensinaram que por meio da educação eu teria um futuro próspero. Eu acreditei nessas palavras e segui meu caminho. E eu quero fazer com que esse conselho se torne uma realidade para todos alagoanos, que a educação se torne uma alavanca para mudar a vida dessas pessoas. Para que elas progridam e, junto com elas, nosso Estado.

 

 

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