Por motivo de força maior, prefeito Rogério Farias alega que cortou o repasse mensal em torno de 13 mil reais, destinado à cobertura do programa “Aluguel Social”,  a fim de atender algumas famílias que perderam suas casas nas últimas enchentes. Disse o  que a medida foi tomada há dois meses, visto que os repasses do FPM têm caído de forma assustadora. “Os recursos que estamos tendo do FPM estão praticamente limitados para a manutenção da folha de pagamento dos servidores” argumentou Farias. Justificou  que manteve esse programa ao longo de 17 meses, numa cidade que dispõe de cerca de 200 casas já construídas, mas que vergonhosamente estão abandonadas há mais de um ano, visto que a Construtora Teto Planejamento, responsável pela obra, não concluiu as normas exigidas pelo governo federal.

É que o conjunto residencial foi construído por meio do programa “Minha Casa Minha Vida”, e que todas as exigências da Caixa Econômica, órgão que administra financeiramente a obra, é para que as casas só possam ser entregues, com o local devidamente calçado, serviço de saneamento básico, praça, entre outros. Só que todos esses itens estão faltando. O triste é saber que a Construtora Teto Planejamento não se manifesta em cumprir a tarefa, apesar das cobranças que vem sofrendo por parte da Prefeitura como também da comunidade local. Inclusive já houve invasão no ano passado por parte dos moradores contemplados, mas a Construtora em tempo conseguiu colocá-los para fora.  

Rogério Farias acrescentou, que mais 120 casas populares estão sendo construídas na cidade, cuja obra foi iniciada há dois meses, e com previsão de ser concluída em março do ano que vem. “Temos uma defasagem muito grande de moradia em nosso município; mas nossa meta e construir o quanto possível; sobretudo por meio do programa Minha Casa Minha Vida, projeto federal que tem contribuído para muitas famílias de baixa renda”, disse o prefeito.