Petrobras

08/09/2014 07:48 - Geraldo de Majella
Por redação

Petrobras

 

       Eleição no Brasil e em muitos países não tem limites éticos e morais, pois tudo é utilizado para se chegar ao Poder. Mentir, difamar, criar e recriar “fatos” faz parte do cardápio.

        Eu sou dos que não acreditam no “jornalismo” praticado pela revista Veja. Quanto ao direito  de ser  a porta-voz da direita nacional e internacional, não censuro. Agora, quanto ao tipo de jornalismo, ah, nesse eu não confio.

        A  revista  tem  feito  uso  de  requentar  e  de até  criar “notícias”, como a matéria  sobre  Paulo  Costa, ex-diretor  da Petrobras, preso em Curitiba, acusado de corrupção e que tenta obter o benefício da delação premiada. Para isso “vazou” nomes de políticos envolvidos com a corrupção na Petrobras. Isso merece ser aprofundado.

Vejamos: o ex-governador Eduardo Campos orientou as bancadas do PSB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal a votar a favor da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. Para a Direção Nacional do PSB, não há acusação digna de honesta consideração. Há, apenas, malícia.

Eduardo Campos, ainda em 2013, defendeu publicamente uma completa, ampla e transparente investigação das denúncias de corrupção dentro da Petrobras – inclusive sobre as obras da Refinaria Abreu e Lima.

O jornalismo honesto não desconsidera tal fato. Mas, como se aproximam as eleições e o candidato da elite econômica nacional e internacional está desidratando e a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, está ameaçada eleitoralmente pela ex-senadora Marina Silva, não custa tentar alavancar o candidato Aécio Neves.

Isso vale também para os partidários da candidata à reeleição. Tentam colar em Marina Silva tudo aquilo de que no passado foram vítimas. Caluniam, apresentam denúncias infundadas, destilam ódio.

É o vale-tudo para permanecer no poder.

Não vamos desistir do Brasil, gente.

 

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