Marina Silva Segue Firme

01/09/2014 06:53 - Geraldo de Majella
Por redação

 

A entrada de Marina Silva na disputa presidencial não era previsível, pelo menos para os analistas e estrategistas das duas principais campanhas. Aconteceu em decorrência do desastre aéreo que vitimou Eduardo Campos, os assessores e os dois pilotos. Diante da nova realidade, a ex-senadora se tornou uma séria concorrente ao cargo de presidente do Brasil.

A Marina Silva, professora, militante política e ambientalista, senadora representante dos povos das florestas, ao divergir do núcleo dirigente do PT, ou seja, da burocracia política, foi arremessada em direção ao ostracismo. Essa era a intenção dos dirigentes, mas não foi possível: em 2010 disputou as eleições presidenciais e recebeu quase 20 milhões de votos.

Daí em diante cresceu ainda mais o seu potencial eleitoral e a penetração social, no Brasil e no exterior.  Marina é o principal nome do ambientalismo nacional.   

A disputa pelo poder não é para amador, dizem os profissionais. O processo de “desconstrução” está em curso. As redes sociais têm sido o principal território de ataques. É o vale-tudo, sem nenhuma cerimônia. Não há nada novo nesse universo.

A cada pesquisa anunciada, Marina Silva vem crescendo, e na última pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada no dia 29 de agosto, Marina e Dilma estão empatadas com 34% cada uma; o terceiro colocado, Aécio Neves, com 15%, continua em queda livre e vai se consolidando na terceira posição, com menos intenção de votos a cada pesquisa.

A cada ponto percentual em favor de Marina, mais pancada sofrerá. Até prova em contrário, a pancadaria tende a aumentar, é previsível. Acontece que as intenções de votos vão crescendo em seu favor.

O fundão da floresta amazônica pode ter uma representante no Palácio do Planalto: Marina Silva. Pelo menos é o que indicam as pesquisas de intenção de votos.     

 

 

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