Eymael em Alagoas e por que o PSDC não quis ter candidato laranja?

12/08/2014 09:00 - Voney Malta
Por Voney Malta

Candidato à Presidência da República pela quarta vez consecutiva, o fundador do PSDC, José Maria Eymael, desembarca nesta quarta-feira (13) em Maceió. Às 15 horas concede entrevista coletiva no Maceió Atlantic, na Jatiúca. Em seguida visita os candidatos a governador e senador que o partido apóia: Biu de Lira (PP) e Fernando Collor (PTB).

Inicialmente apostava-se que a sigla ficaria, em Alagoas, na coligação com os partidos da coligação encabeçada por Renan Filho (PMDB). Mas isso não ocorreu. O interessante é a história contada por Eudo Freire, presidente do PSDC no Estado.

“Fui pro Biu porque não quis ser laranja do Renan Filho como candidato ao governo. Por isso saí da Frente. Eles achavam que a melhor pessoa pra fazer esse papel era eu, mas eu não aceitei”, afirmou Eudo.

De acordo com Eudo Freire, que preside o diretório Estadual do PSDC, o partido queria participar da coligação com a Frente de Oposição e apresentar candidatos a deputado estadual e federal. “Mas o senador Renan só queria se eu fosse candidato a governador”, garantiu.

Eudo Freire diz que só seria candidato se tivesse condições de disputar e não ser simplesmente um candidato laranja. “Em 2006 eu fui candidato por determinação do partido. Agora não. Todos os outros candidatos, até o do PSDB, são laranja”, explicou, justificando que no pleito deste ano a disputa está limitada a Renan Filho e Biu de Lira.

Eleição é estratégia. Para os pequenos partidos é mais do que isso, pois significa sobrevivência. O PSDC escolheu o caminho que considera mais vantajoso.

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