Lançada aos holofotes ainda aos 13 anos, quando foi escolhida como uma das paquitas da nova geração em 1995, Graziela Schmitt se manteve diante das câmeras depois de deixar o programa da Xuxa, em 2000. Após estrear como atriz no seriado “Sandy & Júnior” (2002), ela participou de novelas como "A favorita" (2008), "Pé na jaca" (2007), e fez duas temporadas de "Malhação", em 2004 e 2005. Mas foi em Portugal que a atriz teve sua grande oportunidade. Ela acaba de voltar de uma temporada de 11 meses em Lisboa, onde fez sucesso interpretando a protagonista Paula no folhetim “Belmonte”:
— Foi um momento muito bacana. Eram 12 horas de gravação por dia, das 7h às 19h, de segunda a sexta. Chegava em casa muito cansada, comia alguma coisa e ia estudar os textos, organizar a semana. Foi uma experiência intensa, de muito trabalho, mas sou trabalhadora.
Graziela conta que não teve problemas de adaptação em Lisboa, onde já tinha morado por um mês em 2005, durante turnê da peça “Beijo na boca”, de Carlos Thiré.
— Voltei porque minha terra é o Brasil e o caminho eu conheço bem, mas foi muito especial ter trabalhado com atores portugueses. Eles são muito diretos e intensos no que fazem, como um fado. O brasileiro tem jogo de cintura, a gente tem a capacidade de relativizar tudo, como num samba — compara.
Quando chegou em São Paulo no início de julho, a atriz conta que não tinha ninguém a esperando no aeroporto. Mas seu namorado, o ator Paulo Leal, que estava trabalhando na ocasião, havia preparado uma surpresa em casa para recebê-la.
— Ele deixou uma cartinha em cima da mesa, o apartamento arrumado, com as coisas que eu gosto de comer na geladeira — lista ela.
A vontade de agradar a namorada era grande: apesar de terem se visto quase mensalmente no período em que Grazi esteve distante, eles matavam a saudade basicamente pelos aplicativos de celular WhatsApp e Facetime.
— Foi uma nova fase da relação, fortaleceu o que a gente tinha. Foi um grande aprendizado diante da oportunidade profisisonal imperdível que a vida me ofereceu — afirma ela.
Os dois agora planejam morar juntos.
— Casar não faz parte dos planos. A gente está sentindo as coisas. Tenho que saber onde vou trabalhar para ver onde eu vou me estabelecer. E tenho muita vontade de ser mãe, mas não agora — diz a atriz de 33 anos.
A prioridade da Graziela no momento, ela frisa, é o trabalho:
— Quero transformar uma peça do Jô Billac, “Limpe todo o sangue antes que manche o carpete”, da qual participei, em filme. E estou aberta para as boas oportunidades e as boas personagens.