Comprar alimentos ficou mais salgado para os alagoanos. Segundo pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), divulgada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) nesta quinta-feira (10), o preço da cesta básica sofreu acréscimo de 1,2% no mês de junho.
Os maiores aumentos registrados foram para os subgrupos dos cereais onde o feijão, teve um aumento de 0,44%; farinhas (0,39%); panificados (0,47%) e tubérculos (0,50%). Inseridos nesse quadro, o tomate (1,22%) e os doces (0,71%) foram alguns dos produtos com forte tendência de alta e com reflexos diretos nos índices dos preços.
Segundo o gerente de IPC Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), Gilvan Sinésio “o leite apresentou um acréscimo de (0,41%), o feijão (1,09%), arroz (0,5%), tomate (1,22%) e a banana (0,87%)”.
A compra dos itens básicos da alimentação comprometeu em 36,83% o salário mínimo, o que representa um total de R$ 266.66,00. Esse índice representa um aumento de 0,48% comprado a maio.
Em 2014, o mês de junho foi destaque com a maior baixa do índice de inflação em artigos de residência e habitação. Isso se deu porque, embora o valor do botijão de gás tenha crescido 3,45%, produtos como refrigerador e televisor, que são os grandes carros-chefes do grupo, não tiveram crescimento considerável. O custo do aluguel também diminuiu, tendo em vista o recuo de 1,41% e 0,39%, nos Índices de Preço por Atacado (IPA) e Preço do Consumidor (IPC), respectivamente.
O setor de vestuário apresentou uma variação de 0,41% no mês, sobretudo no valor da calça masculina (0,32%), feminina (0,77%) e infantil (0,95%). “Essa mudança acontece, principalmente, com a chegada do inverno. A população acaba optando por roupas mais quentes e como consequência a inflação acaba aumentando de forma considerável”, explicou o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio.