Depois de um mês do desabamento do silo do Moinho Motrisa, na tarde desta quarta-feira (07), o procurador geral do estado, Sérgio Jucá participou de uma reunião que teve como pauta a busca de uma solução para o problema que estagnou a vida de moradores e comerciantes da região da tragédia.
No encontro estiveram presentes além do chefe do Ministério Público, representantes da direção do Moinho Motrisa, o vice-prefeito Marcelo Palmeira, o coordenador da Defesa Civil Municipal, Dinário Lemos, moradores e lojistas.
“O grupo esteve na sede do MP para formular uma representação na busca de uma solução que venha a promover o bem da comunidade como um todo. Não estamos aqui para atender ou beneficiar nenhuma das partes. A solução tem que atender à coletividade”, reforçou Jucá.
Segundo reforçou Jucá, neste primeiro encontro, que é uma reunião preparatória, não foram tratados prazos nem ações específicas. “Possivelmente haja outro encontro na semana que vem”, informou o procurador.
Passados trinta dias, os moradores ainda estão fora de suas residências e morando em locais, alugados pelo Moinho. O advogado dos moradores Ruiter Barcelos pontuou que “inicialmente a preocupação era a de alojar os residentes em locais seguros. No segundo momento a preocupação é tentar sanar os danos materiais emergentes e o lucro cessante, haja visto que algumas pessoas também foram expulsas de seus locais de trabalho”.
Uma das preocupações do advogado é que, o processo para a retirada do copo do silo ainda sequer começou. “Quanto mais tempo demora a liberação da área mais prejuízos de ordem material e pessoal são contabilizados na vida de cada morador”, concluiu o advogado.